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Mostrando postagens de novembro, 2020

Coluna Asas #21 - Quando entrevistei o filho de John Fante (Felipe Rodrigues Araujo)

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  John Fante morreu, mas deixou um grande legado. Além da sua produção toda, contando clássicos como “Espere a Primavera, Bandini” e “Pergunte ao Pó”, passou o ofício de escritor para Dan Fante, seu filho. Lembro-me mais ou menos. Era final de 2007, as luzinhas já caindo pelas janelas. Eu procurava por contos do FILHO DO HOMEM em português e acabei caindo em seu site oficial. Logo na abertura, ouvia-se uma sequência de sucessos do blues tradicional, além de indicações de alguns escritores novos (bravo, Dan!), livros do autor e recortes com críticas que tinham saído em jornais e revistas.

Coluna Asas #20 - Em um Brasil fantástico, pouca fantasia se escreve? (Evelyn Postali)

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  Sempre me pergunto o porquê eu escolher, dentro da Literatura, além da Poesia, livros de Literatura Fantástica. E sempre encontro a mesma resposta: encantamento.

Coluna Asas #19 - As palavras e as imagens (Eduardo Selga)

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  Acabo de ler O pagador de promessas, texto dramático de Dias Gomes datado de 1960, em versão verbo-visual. É uma graphic novel de 2009, publicada no bojo do aumento de publicações de clássicos da Literatura Brasileira no formato quadrinhos, movimento que trouxe como alegação facilitar a interpretação dos cânones e, assim, promover o gosto pela leitura.

Coluna Asas #18 - A civilização do espetáculo, de Mario Vargas Llosa (Fabio Shiva)

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  Se eu fosse escrever tudo o que esse livro me fez pensar, acabaria com um outro livro quase do mesmo tamanho, composto por três quintos de entusiásticas louvações ao pensamento de Vargas Llosa, um quinto de veemente discordância às ideias do autor e mais um quinto de tenebrosas lamentações pelo triste estado da cultura e da arte nos dias de hoje, objeto das reflexões e denúncias desta incrível e marcante obra que é “A Civilização do Espetáculo”.

Coluna Asas #17 - Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus (Renata Rothstein)

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  No meu primeiro artigo na Coluna Asas falei sobre o se tornar e ser leitor, normalmente algo que é estimulado na infância e adolescência, tanto por meio de presentes que ganhamos e tornam-se inesquecíveis (presentes para sempre), ou mesmo pela obrigatoriedade de leitura para as provas de Língua Portuguesa e Literatura, no Ensino Fundamental e Médio.

Coluna Asas #16 - Finster pergunta: para que e para quem criamos? (Fil Felix)

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  Sou muito fã das histórias em quadrinhos, então sempre que tenho a oportunidade de escrever sobre literatura, acabo levantando a bandeira das HQs. Principalmente porque no meio literário ainda há muito preconceito com o formato (até mesmo no meio artístico, já ouvi que as HQs é uma “arte menor”). Mas não gosto de ficar nas figurinhas carimbadas ou os quadrinhos mais alternativos e cult , que ganharam certo passe de aceitação. Vira e mexe gosto de trazer algo que li recentemente, alguma história comercial ou puramente de entretenimento (ao olhar dos puritanos), mas que trazem mensagens ou questões para discussão interessantíssimas.

Coluna Asas #15 - Agarrar-se (Bia Machado)

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  Crédito da imagem: S. Hermann & F. Richter (Pixabay) Faltando menos de dois meses para o final de 2020, me deparo com esse verbo, agarrar. Foi na terça-feira, durante uma consulta com o psicólogo (faço Gestalt terapia), em que precisei sortear cartas contendo palavras e outras contendo imagens e depois tentar relacionar palavra com imagem, explicando o porquê. Uma das cartas tinha esse verbo: agarrar(-se). Relacionei-o com o desenho de um cubo, que continha uma abertura em um dos lados. Associei dessa forma porque esse cubo me lembrou um nicho, que por sua vez me remeteu a livros, publicação, editora, todos esse universo de onde não consigo mais sair.  Sim, não consigo, mesmo que tenha tentado várias vezes. 

Coluna Asas #14 - Escrever os mortos (Catarina Cunha)

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Uma morte é uma tragédia para alguém. Qualquer defunto merece ao menos alguém que se lembre dele com carinho. Perdi minha mãe há vinte anos e não há um dia sequer em que ela não compareça, seja através de lembranças ou na constatação de que envelhecemos, como nossos pais. Este é um patrimônio pessoal que me ajuda muito na hora de escrever.