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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

Coluna Asas #38 - Menor - (Giselle Fiorini Bohn)

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  Eu dou muitas gafes. Já passei vergonhas de todos os tipos, das mais prosaicas, do tipo tombo no meio da rua, às mais refinadas, como chamar um padre, Pfarrer em alemão, de Pfeffer , que significa “pimenta”. Foi realmente uma picante troca de palavras.

Coluna Asas #37 - Por que amo Jane Eyre de modo incondicional - (Priscila Pereira)

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  Aviso: o texto pode conter spoiler. Conheci o maravilhoso livro de Charlotte Brontë quando ainda era adolescente, mas minha bagagem literária me ajudou a entender e me apaixonar por esse clássico da literatura inglesa do século XIX. Li várias vezes depois de adulta e em todas ainda sinto a mesma coisa que senti pela primeira vez.

Coluna Asas #36 - Literatura Peruana - (Felipe Rodrigues Araujo)

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  Durante o período pré-colonial da literatura peruana percebem-se três bases em sua formação: as letras amazônicas, aimarás e quíchuas. Entre as três, a de maior relevância e desenvolvimento foi a quíchua, pois era a principal língua do país e por ela foram registradas as histórias e tradições dos habitantes.

Coluna Asas #35 - Ô gente, cadê Antero? - (Eduardo Selga)

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Meu pai, nos tempos em que fui menino, e quando seu bom humor não tinha o mesmo tamanho escancarado de hoje, às vezes me contava uma estória da qual, decerto movido por razões ocultas na subconsciência, agora me lembro. E ela me parece hoje muito mais divertida do que era antes, quando narrada pelas palavras dele. Provavelmente por causa de outras conexões que só agora, taludinho, consigo fazer. É mais ou menos assim:

Coluna Asas #34 - Machado de Assis, de Alfredo Bosi - (Fabio Shiva)

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  Excelente livrinho da série “Folha Explica”, escrito pelo especialista em Machado de Assis, Alfredo Bosi, autor também de “Machado de Assis – O enigma do olhar”. Começa com um resumo das análises críticas feitas sobre a obra de Machado, que demonstram de forma muito eloquente, pelas mutações que vão sofrendo, como é verdadeiro o ditado “vita brevis, ars longa” (“a vida é curta, a arte é longa”). A obra de um gênio como Machado de Assis desafia o tempo e continua intrigando e seduzindo leitores, década após década – ainda que cada geração encontre na leitura algo de diferente.

Coluna Asas #33 - Entre o sim e o não, o perigoso caminho do ego - (Evelyn Postali)

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Esses dias li um artigo longo cujo título dizia: ‘Os erros de português dos escritores’¹.  A frase de início era do livro Consolação às Tribulações de Israel (1553), de Samuel Usque, escritor judaico-português autor dessa única obra que dizia: “Escrevo na língua em que mamei. E vou escrever nela até ao fim. Quem inventa o português sou eu. Que ele seja impresso como eu o entrego. Podem achar heterodoxo, não me interessa. Quero assim e acabou-se. Eles já sabem isso.”

Coluna Asas #32 - Há um morcego pairando Gotham City - (Fil Felix)

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  Essa semana li um artigo muito interessante escrito pelo Eduardo Selga, trata-se de “Há um Abismo na Porta Principal”, publicado no livro Cultura e Imperialismo Americano (2015), uma coletânea de artigos que discutem a indústria cultural, a hegemonia americana e suas consequências a partir de temas contemporâneos.

Coluna Asas #31 - Nesse ínterim - (Catarina Cunha)

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  Tenho uma teoria de que existem duas formas da arte nascer: de dentro para fora ou de fora para dentro. Nem sei se esta teoria é minha e não possui lastro acadêmico, logo são meras elucubrações. Eu poderia citar alguns representantes de minha caixinha de estimação, no entanto estaria rotulando o processo criativo de alguém, o que seria no mínimo moderno, mas muito chato. 

Coluna Asas #30 - Editorial: um mês de 2021 já se foi - (Bia Machado)

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  Janeiro se foi, estamos hoje no 32° dia de 2021, mas é como se o ano estivesse começando agora. É estranha sentir isso, mas inevitável. Passei o mês de janeiro fazendo tarefas da editora, sim, mas com a impressão de vagarosidade imensa, como se o meu subconsciente me avisasse: "Vai com calma, ainda é janeiro", mas nessa segunda-feira parece que acordei com uma mensagem diferente: "Bora, que já é fevereiro!" Na verdade, pareceu mais uma ordem, isso sim.