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Mostrando postagens de maio, 2021

Coluna Asas #63 - Aí, então, né... não tem? - (Eduardo Selga)

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  Itararé é um bairro curioso, pois o fato de ele ter sido construído sem qualquer planejamento, como de resto a maioria da cidade, faz com que existam umas ruas estreitas demais, que não comportam dois carros em sentidos opostos. Nesses logradouros, durante as noites e nos dias destinados ao descanso, muitos moradores gostam de conversar em grupos, recostados aos muros e às vezes até no meio da rua. Tagarelam divertidos sobre quase tudo, e parece haver apenas uma regra: não aporrinhar o outro com assuntos cacetes como, aliás, é o objeto destes parágrafos.

Coluna Asas #62 - O Holocausto é aqui - (Evelyn Postali)

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  Dia desses passei os olhos em uma publicação no Facebook e parei aturdida pela imagem que ela continha e meu primeiro pensamento foi do quão impactante pode ser uma fotografia. Um segundo depois já estava relacionando a fotografia com nossa realidade brasileira. Vamos à la Jack , ou seja, por partes.

Coluna Asas #61 - “A estrutura do romance”, de Edwin Muir e “O morro dos ventos uivantes” (Fabio Shiva)

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  Há muito tempo eu tinha vontade de ler algo sobre crítica e análise literária. E tive pela primeira vez a oportunidade de saciar esse desejo com um livro verdadeiramente espetacular: “A Estrutura do Romance”, de Edwin Muir.  

Coluna Asas #60 - Quem te inspira? Minha paixão pelo Peter Milligan - (Fil Felix)

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  Ao contrário de muitos fãs de quadrinhos, que começaram a ler ou até mesmo acompanhar certas personagens ainda na infância, eu tive um relacionamento um pouco mais tardio com o formato. Foi na adolescência que conheci o universo dos mangás e das HQs, do colecionismo, de como funcionava as publicações nacionais, a diferença entre as poderosas DC e Marvel, além das séries alternativas de outras editoras. Foi quando conheci também o submundo dos scans , com os grupos que se dedicam a traduzir pro português muito conteúdo que nunca sairá no Brasil, reacendendo a chama dos debates em torno da pirataria e ganhando a ira das editoras.

Coluna Asas #59 - O autor canino - (Bruno Andrade)

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  Quando criança — tenho quase certeza de que já fui uma —, eu sabia perfeitamente o que era bom: os Cavaleiros do Zodíaco, filmes de ação, pizza, videogame, gibis da Turma da Mônica e livros da coleção Vaga-Lume. Não precisava de validação alheia, tampouco me intimidava com opiniões contrárias: tal qual um cachorro, eu só precisava seguir meus sentidos e minha intuição; o que eu visse, ouvisse, sentisse, cheirasse ou provasse e me parecesse bom, decerto era bom. E eu vivia feliz correndo e latindo atrás de carros, sem me preocupar com o que faria quando eles parassem.

Coluna Asas #58 - Capítulo prolixo de um romance embrião - (Catarina Cunha)

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  Dia desses, em um grupo de escritores na rede social joguei essa frase, título desta crônica, para diferenciar um projeto de um romance de um conto.

Coluna Asas #57 - A história sem fim - (Giselle Fiorini Bohn)

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  Decido escrever um conto, cerca de mil palavras; nada que exigiria mais do que uma ou duas horas. O enredo é claro, assim como as escolhas relevantes: espaço, foco narrativo, tempo. Então eu termino. Fim.