Num tempo recente na literatura brasileira, em que a “normalidade social” era representada por alguns padrões muito fixos, engessados mesmo, fugir a eles era arriscar-se a estar fora de um ente poderoso, que não permitia muita margem de contestação, chamado “bom gosto”. Muito mais ontem que hoje, o significado se referia a uma qualidade do artista: selecionar “bons” caracteres estéticos que, somados, atestariam a boa qualidade de sua obra.
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Coluna Asas #19 - As palavras e as imagens (Eduardo Selga)
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Coluna Asas #24 - Um Retrato de Distúrbios Psicológicos em quatro HQs - (Fil Felix)
Um tema bastante frequente nas histórias em quadrinhos são
dos distúrbios psicológicos, desde os mais leves, passando pela própria loucura
até outras doenças mentais. O ambiente psiquiátrico também é protagonista ou
coadjuvante em muitas histórias. Peguemos, por exemplo, o Batman: praticamente toda sua galeria de vilões possui alguma
questão psicológica, como o Duas Caras
(dupla personalidade) e Charada (transtorno
obsessivo-compulsivo), entre muitos outros que perderam o contato com a
realidade, surgindo também dentro dessa mitologia o Asilo Arkham, uma espécie de prisão especial para os criminalmente
insanos. O mutante Legião dos X-Men também é conhecido por suas
múltiplas personalidades, cada qual dominando seu corpo por vez e desbloqueando
um poder diferente. Autores como o Neil
Gaiman deu à loucura uma personagem muito interessante: a Delírio dos Perpétuos, que representa o
próprio caos e a loucura no universo da série Sandman.
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Sobre o resultado da seleção para a antologia "Outros Brasis da Ficção Científica", organização de Davenir Viganon
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Coluna Asas #23 - Escrever por escrever - (Catarina Cunha)
Eu poderia deixar esse título como frase de efeito no final. Colocando assim, de cara, torna o texto óbvio. No entanto levei em consideração os tempos cascudos em que vivemos: a alergia endêmica a “textão” acima de 140 caracteres. Tentarei ser profunda sem chatice com 140 palavras. De positivo a objetividade em detrimento dos prolixos textos que enceram a mente do leitor até que o brilho ofusque a ideia principal. De negativo a profundidade de um pires. Escreve-se de tudo sem a menor preocupação com o conteúdo.
O princípio é o mesmo de “Bebo-o porque é líquido, se fosse sólido comê-lo-ia”, frase atribuída ao controverso Jânio Quadros. Se alguém me perguntar porque escrevo crônicas eu dou essa ensaboada: “Escrevo-as porque são letras, se fossem palavras falá-las-ia”; logo não disse absolutamente nada.
140 palavras. Foi muito ou pouco?
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