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Mostrando postagens de abril, 2021

Coluna Asas #56 - Das reflexões... - (Evelyn Postali)

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  “ Tudo que se passa no onde vivemos é em nós que se passa.  Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa.” Fernando Pessoa   Penso em mim, enquanto ser humano, enquanto mulher que escreve e desenha, como uma casa entulhada de coisas e silêncios, rostos, objetos, nomes, lugares, vazios enormes, luzes e escuridão, um amontoado de eventos, marcados nas paredes que se entrepõe entre um tempo e outro, entre o passado e o presente, formando um labirinto tantas vezes indecifrável, mutável, atravessado de ideias.

Coluna Asas #55 - A armadilha - (Eduardo Selga)

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  Em meu último artigo publicado neste espaço, intitulado “O Outro Brasil se Mostra Esteticamente” , terminei dizendo, a respeito da relação da engrenagem capitalista com a luta dos negros, dos LGBTQIA+ e das mulheres, que “[...] o transversal, a depender da habilidade de quem controla os cordões, é negociável, mantendo-se a essência fétida da dominação”, no sentido de que a luta de classes, a essência da dominação capitalista, se eclipsa diante disso. Vou tentar expandir um pouco mais a questão, usando para isso a existência da indústria cultural e o conceito de espetacularização.

Coluna Asas #54 - Resenha: São Bernardo, de Graciliano Ramos (Fabio Shiva)

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  Simplesmente brutal!!! Esta pungente tragédia nordestina é tão forte e contundente porque é, sobretudo, uma tragédia essencialmente humana. Paulo Honório, protagonista e narrador de “São Bernardo”, é tão universal quanto Édipo ou Hamlet, em suas ações e motivações. Se Édipo age porque não sabe, e Hamlet não age porque sabe, talvez Paulo Honório seja aquele que age para descobrir que não sabe...

Coluna Asas #53 - Krakoa: Refletindo sobre nossas bolhas sociais (Fil Felix)

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  Recentemente, o universo dos X-Men nos quadrinhos passou por uma repaginação pelas mãos do roteirista Jonathan Hickman , sendo sua principal mudança a criação de uma ilha-nação mutante: Krakoa . E lendo esse novo período, acabei me pegando refletindo a respeito das nossas bolhas sociais.  

Coluna Asas #52 - Não deixe o punk morrer (Davenir Viganon)

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  O cyberpunk é meu subgênero favorito da Ficção Científica, desde que vi pela primeira vez (quando era um guri nos anos 90) aquele mundo escuro de Blade Runner , cheio de riqueza e pobreza coexistindo em caos. Com o passar do tempo, surgiram muitos gêneros derivados dele; o primeiro, o steampunk, foi criado pelos próprios expoentes do cyberpunk, William Gibson e Bruce Sterling, mas algo se perdeu nas quatro últimas décadas.  

Coluna Asas #51 - Muito mais fácil (Catarina Cunha)

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Pegando carona no excelente artigo anterior, Coluna Asas #50: “A mágica do livro infantil em um caminho repleto de percalços”, de Bia Machado , quero falar sobre uma lembrança de muitos séculos passados, de quando eu ainda era bancária.  Conversando com uma colega de trabalho, durante a dose cavalar de café que nos era estrategicamente disponibilizado, comentei de minha vontade de escrever um livro, mas que não sabia por onde começar. Ela, mãe de duas crianças, respondeu sem titubear: “ Comece com um livro para crianças. Eu tenho que ler todas as noites para os meus filhos, são livrinhos tão chatos que eles dormem logo, às vezes eu antes deles. E é muito mais fácil de escrever.”

Coluna Asas #50 - A mágica do livro infantil em um caminho repleto de percalços (Bia Machado)

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Ontem foi o Dia Internacional do Livro Infantil, data escolhida por motivo de Hans Christian Andersen, um dos principais escritores da literatura mundial, ter nascido no dia 02 de abril de 1805.